Depois do empate sem gols com o Equador na Copa América do Centenário, a Seleção Brasileira precisa balançar as redes contra Haiti, nesta quarta-feira (8), em Orlando, pela segunda rodada do grupo B do torneio continental. Uma vitória elástica pode ser fundamental, já que o saldo de gols é o primeiro critério de desempate em caso de igualdade de pontuação.
Para golear os haitianos, porém, os comandados de Dunga precisam chutar mais a gol. Contra os equatorianos, o Brasil teve 60% de posse bola, mas finalizou apenas três vezes.
Philippe Coutinho e William mostraram boa movimentação, mas faltou poder de definição lá na frente, com Jonas mostrando falta de entrosamento com os companheiros.
Mesmo assim, tudo indica que o treinador vai repetir a escalação de sábado, a não ser que Miranda seja liberado pelo departamento médico. O zagueiro do Atlético de Madri, que perdeu a partida de estreia por conta de uma lesão muscular, não treinou com o grupo na segunda-feira e deve ser substituído novamente pelo jovem Marquinhos, do Paris Saint-Germain, para formar dupla com Gil.
“A Seleção tem obrigação de vencer sempre, seja contra o Haiti o contra qualquer adversário”, afirmou Marquinhos. “Eles têm jogadores rápidos, temos que admitir que não exitem jogos fáceis num torneio como a Copa América”, ressaltou.
De fato, os haitianos mostraram na estreia contra o Peru que não serão necessariamente o saco de pancadas esperado. Perderam “apenas” por 1x0, segurando o empate por mais de uma hora, até levar um gol do atacante do Flamengo Paolo Guerrero. Nos últimos dois anos, o Haiti sofreu mais de um gol apenas duas vezes, contra Colômbia (3x1) e China (2x2).
Bem armada pelo técnico francês Patrice Neveu, a equipe é muito mais competitiva do que em 2004, quando a Seleção Brasileira venceu de goleada por 6x0 um amistoso beneficente com Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, em Porto Príncipe, no último confronto entre as duas equipes. O grupo conta com cinco jogadores que atuam na França e seis nos Estados Unidos.
Folha de PE