A proximidade do duelo pernambucano contra o Central, no próximo domingo (13), em Caruaru, tem gerado um ponto de preocupação unânime entre os jogadores do Santa Cruz: as condições do gramado do Lacerdão. Apesar do bom momento da equipe na Série D, que lidera o Grupo A3, a qualidade do campo adversário tem sido tema recorrente nas conversas e entrevistas dos atletas tricolores.
Apesar de diferentes abordagens, o receio em relação ao estado do gramado é um denominador comum. Nas coletivas desta semana, todos os jogadores que já expressaram as suas ressalvas sobre como as más condições podem influenciar o desempenho da equipe.
Segundo Gabriel Galhardo, o estilo de jogo que o técnico Marcelo Cabo tem implementado, priorizando a posse de bola e a troca de passes, pode ser prejudicado. A opinião também foi compartilhada pelo meia Willian Jr.
“A questão do gramado já foi passada para a gente. Também fomos prejudicados no jogo contra o Santa Cruz-RN, gramado muito ruim, não usamos isso como desculpa, não é questão disso, o gramado é ruim para os dois, então provavelmente é por isso que o jogo fica ruim, o jogo foi horrível para os dois lados”, disse Gabriel Galhardo.
“Sabemos que alguns gramados não nos ajudam muito, porque nosso time é um time de posse de bola, que impõe nosso ritmo”, avaliou Willian Jr.
Mesmo nunca tendo atuado em Caruaru, o lateral Yuri Ferraz também mostrou preocupação sobre como o Santa Cruz poderá impor o seu ritmo diante de condições tão adversas. “Eu não conheço, nunca joguei lá. Mas pelo que me falaram, é difícil praticar o bom futebol. Vi alguns jogos de companheiros e o gramado parece realmente complicado”, explicou.
Pelo grupo A3 da Série D deste ano, a Cobra é líder, com 10 pontos, e ainda segue invicto na competição. A Patativa, que teve um início de ano desastroso, sendo rebaixado no estadual, começou muito bem o torneio nacional. O Central está em 3º na chave, com 7 pontos.