Publicada em 24/07/2016 às 16h32.
Reencontro de Júlia com a família ocorrerá na tarde de segunda-feira
Delegada informou que o voo chegará ao Recife por volta do meio-dia.

O reencontro da família com a menina Júlia cavalcanti de  Alencar, 1 ano e 9 meses, levada pelo pai há 14 dias, ocorrerá no início da tarde de segunda-feira (25). A delegada Gleide Angelo, responsável pelas investigações do caso, informou que a equipe da Polícia Civil de Pernambuco só conseguiu comprar passagens de avião para deixar Macapá, capital do Amapá, para o inícicio da manhã. De lá até o Recife será uma longa jornada.


O primeiro voo será às 5h05, entre Macapá e Brasília. A conexão para o Recife está marcada para as 10h. Portanto, o avião com os policiais  e a menina deverá aterrissar na capital pernambucana pouco depois do meio-dia. Com eles, também chegará o pai da criança,  que foi preso.


Gleide informou, ainda, que já conseguiu a autorização judicial para voltar com a garota ao Recife. A menina foi encontrada, no sábado (23), em Santana, no Amapá, durante uma ação conjunta das polícias de Pernambuco e daquele estado. O município fica distante 30 quilômretros da capital.


A garota estava sumida desde o dia 10 deste mês, quando o pai a levou após uma visita realizada em Olinda, no Grande Recife. Os pais dela estavam separados. Dias antes de desaparecer com a criança, o homem teria, de acordo com a polícia, sacado R$ 400 mil.


Logo após ser encontrada, Júlia foi levada em segurança para um abrigo na cidade, localizada a 30 quilômetros de Macapá, capital do estado. Em seguida, passou aos cuidados da delegada Gleide Angelo. O pai encontra-se em um hotel, sob custódia policial.


Gleide Angelo e Júlia no Amapá, depois de a polícia encontrar a menina (Foto: Ascom Polícia Civil de Pernambuco/repdodução)
Gleide Angelo e Júlia 
(Foto: Ascom Polícia Civil/repdodução)

Nas redes sociais, a delegada postou fotos com a criança no colo e dando comida. E escreveu um breve resumo do trabalho desenvolvido para localizar a menina: "Estamos há mais de seis dias fora de casa. Percorremos mais de três mil quilômetros por vários Estados do País. Andaríamos mais três mil para encontrar esse bebê. Agradeço a todos os amigos que compartilharam e ajudaram a localizar Juju."


Antes de entrar no Amapá, o pai foi visto comJúlia no Maranhão. Eles também foram procurados em Belém, no Pará.


Na página 'Vamos encontrar Júlia', nas redes sociais, parentes e amigos festeram muito o êxito da ação policial que encontou a menina.  Eles agradeceram aos mais de 10 mil internautas que acesaram a página em pouco mais de uma semana, postando frases de apoio e possíveis pistas.

Também enalteceram o trabalho da delegada Gleide Ângelo, dos policias pernambucanos e do Amapá, bem como de advogados e jornalistas que acompanharam o caso.


Entenda o caso


O Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA)  passou a investigar o desaparecimento de Júlia ainda no dia 10 de julho.  A tia da criança, a enfermeira Mirella do Amaral, informou que o pai tinha direito a uma visita por fim de semana e, na segunda vez em que foi buscar a filha, não a trouxe de volta. A polícia informou que o pai sacou R$ 400 mil uma semana antes de pegar a garotinha.

Segundo a polícia, o pai da criança está em situação irregular com a Justiça, pois descumpriu uma decisão judicial. Ele não atende o celular e sumiu das redes sociais. Como não possui emprego fixo, os responsáveis pela investigação temiam que ele deixasse o estado ou o Brasil.


Por isso, foram acionados a Polícia Federal, que controla o fluxo nos aeroportos, e o Grupo de Operações Especiais. Também houve alerta para os responsáveis pelo Terminal Integrado de Passageiros (TIP), maior rodoviária do estado, localizada no Recife.


A PF, por sinal, incluiu o nome da menina no Sistema de Módulo de Alerta e Restrições, o que torna a proibição da saída da garota do país por meio de aeroportos e portos de todo o território nacional.


A mãe da criança foi orientada pela polícia a também procurar ajuda da Justiça. A polícia recomendou  que ela fosse com o Boletim de Ocorrência até a vara em que saiu a decisão do processo da guarda para que a juíza tome conhecimento do caso e possa decretar a busca e apreensão da criança devido ao descumprimento da decisão judicial.
 

Gleide Angelo e Júlia no Amapá, depois de a polícia encontrar a menina (Foto: Gleide Angelo/ Acervo pessoal)

Gleide Angelo e outros policiais posaram com Júlia, no Amapá, depois de a polícia encontrar a menina
(Foto: Gleide Angelo/ Acervo pessoal)

 

 


 

G1

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