Se a torcida do Santa Cruz esperava contratações de impacto em 2016, até agora se decepcionou. Até esta segunda-feira, dia que marca a reapresentação do grupo, os reforços que chegaram foram de dois grupos: ou apostas ou jogadores mais consolidados que, no entanto, não têm status de titulares absolutos.
Ao primeiro grupo, pertencem dois atletas: o lateral-direito Lucas Ramon, emprestado pelo Londrina, tem apenas 21 anos e é pouco conhecido da torcida. Seu currículo inclui uma passagem pelo Grêmio no ano passado. Mas no Rio Grande do Sul, o atleta teve poucas chances.
A outra incógnita é o meia Pedrinho Botelho. Aos 23 anos, ele estava jogando no Operário, do Paraná, antes de ser contratado pelo Santa Cruz. O salto impressiona: na última temporada, disputou a Série D. Nesta, pode atuar na A - desde que agrade e consiga a extensão do contrato que, a princípio, vai até o meio do ano.
Na outra ponta, estão quatro jogadores. O atacante Keno e o volante Dedé são os mais conhecidos da torcida. Ambos já tiveram boas passagens pelo Santa Cruz, mas nunca obtiveram muito destaque jogando a Série A. Devem começar a temporada como titulares, mas precisam mostrar serviço para segurar o lugar na equipe.
Outro que tem situação parecida é o atacante Arthur. Nunca jogou pelo Santa, mas é reconhecido por parte da torcida pela boa Série B que fez no ano passado, na qual marcou 12 gols atuando pelo Atlético-GO.
A situação mais curiosa é a do goleiro Edson Kolln. Dono de boas atuações na Segunda Divisão do ano passado, o jogador vai ter de superar fortíssima concorrência para jogar: o ídolo Tiago Cardoso, usuário cativo da camisa 1 do Santa há seis anos.