Publicada em 05/06/2017 às 09h00.
Justiça determina que Gentili retire vídeo ofensivo contra deputada do ar
Agora foi a vez do TJ do Rio Grande do Sul condenar o comunicador por conta de um vídeo em que ofende da deputada Maria do Rosário.

Foto: Divulgação

 

O apresentador e humorista Danilo Gentili divulgou um vídeo nas redes sociais onde rasga e esfrega no pênis notificação judicial representada pela deputada Maria do Rosário(PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos do gover Dilma entre 2011 e 2014. O comunicador desdenhou do conteúdo, rasgou o documento, esfregou dentro das calças, envelopou, remeteu de volta à parlamentar e a disse para enfiar na bunda. Toda a ação foi filmada e postada na internet pelo próprio Gentili.

A notificação judicial havia sido enviada pela Câmara dos Deputados em resposta ao conteúdo misógino e ofensivo postado pelo apresentador no Twitter sobre a parlamentar. Em uma delas, exibida no próprio vídeo, ele escreve: “Ai ela chama o cara de estuprador (em referência a uma declaração da deputada sobre Jair Bolsonaro) toma empurrao e dá chilique. Falsa e cínica para caraleo (sic)”.

Por conta da ofensa à imagem de Maria do Rosário no vídeo postado pelo humorista, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou a retirada no prazo de 24 horas do vídeo “de natureza misógina” em que Danilo ofende a deputada.

De acordo com o documento emitido pelo desembargador Túlio Martins, “o vídeo veiculado é de natureza misógina, representando agressão despropositada a uma parlamentar e às instituições, materializando-se virtualmente em crise que, se for o caso, deverá ser apurado em instância própria”.

A decisão ainda prevê uma multa diária a partir da notificação em caso de eventual descumprimento. Também está previsto, em uma nova fase do processo, o julgamento por dano moral.

Esta não é a primeira vez em que o apresentadador é condenado a remover conteúdos das redes sociais. O tribunal de Justiça de São Paulo determinou que Gentili retirasse ofensas publicadas contra o jornalista Gilberto Dimenstein, sob pena de R$ 1 mil por cada dia em que as postagens permanecerem no ar.

Há cerca de um mês, o apresentador foi acusado de racismo ao fazer piada com a assistente de palco Juliana nas redes sociais. Ele se irritou com uma publicação do Catraca livre sobre o caso e comentou: "Vocês são burros e não sabem ler? Ou são apenas jornalistas merdas que não conferem as coisas? Que vocês e o Dilmastein vão pra p*** que pariu", dentre outras ofensas.


Diario de Pernambuco

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