Publicada em 15/06/2019 às 09h48.
É #FAKE que acusadas de matar Rhuan Maycon foram soltas por Comitê de Direitos Humanos
Texto falso tem circulado na web, link do texto foi compartilhado em dezenas de grupos no Facebook e registrou mais de 40 mil interações.

Imagem: G1

 

Um texto publicado pelo site "Inforprime" afirma que o Comitê de Direitos Humanos do Brasil determinou a soltura de Rosana Auri da Silva Cândido e de Kacyla Priscila Santiago Damasceno, acusadas de torturar e matar o menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, filho biológico de Rosana e enteado de Kacyla. O link do texto foi compartilhado em dezenas de grupos no Facebook e registrou mais de 40 mil interações. A informação, porém, é #FAKE.


De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, as acusadas estão presas e em observação na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), localizada na região administrativa do Gama. A pasta informa, ainda, que elas ocupam celas separadas e não têm contato com as demais internas.


Além disso, o Comitê de Direitos Humanos do Brasil não existe e, logo, não tinha como ter emitido qualquer pedido de soltura. O que há é o Comitê de Direitos Humanos da ONU, que não tem o poder de ordenar a soltura de presos. Tal prerrogativa é exclusiva do Poder Judiciário brasileiro.


O mesmo site já havia publicado, há uma semana, que as acusadas haviam sido espancadas na prisão. A informação também não procede.


Assassinato brutal


A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que Rhuan foi morto e esquartejado pela própria mãe, Rosana, com o auxílio da esposa dela, Kacyla Priscila, no dia 31 de maio. O laudo aponta que o menino foi decapitado ainda com sinais vitais e levou 12 facadas de Rosana, sendo uma no peito, enquanto dormia, e as demais na posição de joelhos, ao lado da cama.


As duas estão presas desde o dia 1º de junho e serão indiciadas por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem a possibilidade de defesa da vítima; lesão corporal gravíssima; tortura; e ocultação de cadáver e fraude processual, pois tentaram limpar a cena do crime, lavando os cômodos da casa. Somando todos os crimes, podem ser condenadas a uma pena de 57 anos de prisão.

 

G1

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