Publicada em 11/08/2022 às 09h17.
Ao menos 2,5 milhões de crianças de 8 anos ainda não foram alfabetizadas no Brasil, diz ONG
Educadores afirmam que a saída para acabar com a defasagem escolar é investir no reforço do aprendizado. O levantamento é da ONG Todos Pela Educação.


Imagem meramente ilustrativa / Reprodução do google.


A volta às aulas de forma presencial escancarou um problema que se agravou com a pandemia no Brasil: a dificuldade de alfabetização das crianças mais novas. Segundo um levantamento da ONG Todos Pela Educação, quase 2,5 milhões de crianças de 8 anos no Brasil ainda não estão alfabetizadas.


Foi com a volta às salas de aula que os professores começaram a perceber a desigualdade de conhecimento entre os estudantes.


“A gente recebeu os meninos em total desequilíbrio, tanto cognitivo, como emocional. Os professores também. E a gente começou a readaptar”, conta a professora Cláudia Pinto.


Os educadores afirmam que a saída para acabar com a defasagem escolar é investir no reforço do aprendizado. No entanto, nem todas as escolas têm condições de oferecer esse tipo de acompanhamento.


É o que identificou um levantamento feito pelo Datafolha: apenas 39% dos alunos prejudicados pela pandemia tiveram aulas de reforço. E as regiões com menos recursos foram as mais prejudicadas.


“O que esses dados com as famílias apontam é que a gente corre o risco de retroceder enquanto país. Ou seja, de perder os avanços que redes municipais e estaduais vinham conseguindo na alfabetização e, consequentemente, nos anos seguintes do ensino fundamental”, explica Patrícia Guedes, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Itaú Social.


E vontade é o que não falta.


“Eu ainda vou aprender ler. Eu estou muito ansiosa para aprender a ler”, diz Nicoly Batista Silva, estudante de 7 anos.


FONTE: G1.



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