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A seleção brasileira escreveu
um dos episódios mais tenebrosos de sua história nesta terça-feira, em Buenos
Aires, onde perdeu por 4 a 1 para a Argentina, pela 14ª rodada das
Eliminatórias da Copa do Mundo, pior resultado desde o 7 a 1 sofrido nas semifinais
da Copa de 2014, em duelo com a Alemanha.
Também foi o placar mais
elástico favorável ao lado dos argentinos desde 1964, ano em que venceram o
Brasil por 3 a 0 na Taça das Nações, torneio organizado pela CBF e que também
teve a participação de Inglaterra e Portugal.
A partida de 61 anos atrás
teve Pelé em campo, mas a presença do Rei de Futebol não foi suficiente para
impedir a vitória dominante dos rivais no Estádio do Pacaembu. Roberto Telch,
duas vezes, e Ermindo Onega marcaram os gols argentinos.
O Brasil estava escalado com
Gilmar, Brito, Joel Camargo, Carlos Alberto, Roberto Dias, Rildo, Gerson,
Julinho, Pelé, Rinaldo, Vava. Já a Argentina foi a campo com Amadeo Carrizo,
José Ramos Delgado, Antonio Rattin, Ermindo Onega, Alberto Rendo, José Varacka,
Angel Rojas, José Agustin Messiano (Roberto Telch), Pedro Prospetti, Carmelo
Simeone, e J Vieites.
Nos últimos anos, a seleção
chegou a sofrer quatro gols, mas fez dois, em derrota por 4 a 2 para o Senegal,
em amistoso no qual o time era comandado interinamente por Ramon Menezes.
Em duelos com a Argentina, as piores goleadas já sofridas pelo Brasil datam do período em que o País ainda não era campeão mundial. Tanto em 1939 quanto em 1940, perdeu por 5 a 1 para os arquirrivais, em jogos da Copa Rocca, como era conhecido o Super clássico das Américas.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.