Publicada em 09/05/2025 às 11h21.
Operação Caesus: 14 toneladas de queijo clandestino são apreendidas em Pernambuco
Alimentos estavam em estabelecimentos localizados na Seasa-Recife e no município de São Bento do Una, no Agreste do estado.

Foto: Divulgação.    


 Foram apreendidas 14 toneladas de queijos tipo coalho sem procedência regular em estabelecimentos localizados na Ceasa-Recife, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife, e no município de São Bento do Una, no Agreste do estado.


A apreensão faz parte da Operação Caseus e contou com a participação da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária.


A Secretaria da Fazenda do estado (Sefaz-PE) deu mais detalhes sobre a operação em coletiva de imprensa realizada na sede da instituição, na área central do Recife.


Operação Caesus


Ao todo, a Operação Caesus abordou nove estabelecimentos na Ceasa e três em São Bento do Una. Além disso, nove interdições foram realizadas, incluindo uma fábrica que comercializava os produtos para os atacadistas.

 

Foram identificadas irregularidades como comercialização de produtos sem autorização dos órgãos competentes, uso de embalagens falsificadas com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ausência de documentação de origem.



Foto: Divulgação.  


 A operação foi iniciada a partir de denúncias de consumidores e comerciantes. O coordenador da Administração Tributária Estadual Cristiano Aragão detalhou em quais condições os queijos foram encontrados e comercializados.


"Encontramos mercadorias falsificadas produzidas em ambientes que não tinham mais instalações sanitárias autorizadas pelos órgãos competentes; utilização de embalagens falsificadas. Os nomes e as embalagens da mercadoria não correspondiam ao fabricante", detalhou.



Foto: Divulgação.   


 Dentre uma das irregularidades estava o armazenamento de dezenas de queijos em uma concessionária em São Bento do Una.


Cristiano também explicou de que forma a aquisição desses alimentos prejudicou o consumidor e os comerciantes legais.


"São prejuízos tanto para o consumidor, que está comprando um produto falso, que não recolheu tributos, além de ser um produto que não está apto para o consumo humano. O segundo e maior prejuízo é o da cadeia produtiva: os fabricantes da bacia leiteira, de laticínios, além dos comerciantes, porque eles se deparam com uma concorrência desleal", explicou.


Após a apreensão do queijo, Cristiano detalhou quais serão os próximos passos a serem realizados pela justiça.


"Vamos fazer um relatório circunstanciado, com todas essas irregularidades, incluindo todos os indícios de associação criminosa entre fabricante, os atacadistas e pessoas que disponibilizaram as embalagens. E vamos encaminhar para as autoridades policiais competentes para a apuração e para puni-los", afirmou.

 

Dicas para identificar alimentos irregulares


Presente na coletiva de imprensa, o gerente de inspeção da Adagro Flávio Silva ofereceu dicas de como identificar queijo e outros alimentos irregulares.

 

"Ao comprar qualquer produto de origem animal, é importante que o consumidor observe os rótulos, se ele realmente tem o selo de inspeção estadual ou federal. Mesmo que ele tenha o rótulo, verifique a questão do preço, se está muito diferente do preço praticado no comércio, desconfie. Atentar também para outros produtos de origem animal, como ovos, por exemplo", esclareceu.



FONTE: FOLHA PE.






      






       




     

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