Mariana Bazo/Reuters
Com 95% dos votos apurados no Equador, o candidato governista à Presidência, Lenín Moreno, comemorou a vitória. No entanto, o rival dele, Guilherme Lasso, pediu a recontagem. A diferença entre eles foi de pouco mais de dois pontos percentuais. Moreno aparece com 51,1% contra 48,8% do opositor, segundo o Conselho Nacional Eleitoral.
"A partir de agora trabalharemos para o país. Todos! Vamos trabalhar para o nosso querido Equador", comemorou Moreno, sentado em sua cadeira de rodas, diante de milhares de simpatizantes. "Saberemos escutar as críticas. Vamos trabalhar em paz e harmonia. Bem-vindos lutadores da paz e da vida", concluiu.
Os resultados da boca de urna elegiam Lasso como presidente. Ele até chegou a cantar vitória até os votos serem computados. Após a vitória de Moreno, o país foi tomado por protestos. "Vamos exigir recontagem dos votos, porque o povo equatoriano votou pela mudança, votou contra a ditadura de um só partido político", declarou Lasso, de 61 anos, alegando fraude.
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