Publicada em 21/08/2018 às 07h39.
Deivison Kellrs, cantor da banda Torpedo, é sepultado no Recife
Caixão com o corpo do cantor saiu em cortejo em viatura dos bombeiros pelo Centro do Recife.

 (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


O vocalista da banda Torpedo, Deivison Kellrs, falecido no domingo (19), foi sepultado na tarde desta segunda-feira (20) no Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife. Internado desde 4 de agosto, o cantor lutava desde 2017 contra um câncer de fígado, mas não resistiu à doença e morreu aos 30 anos em um hospital da capital pernambucana, acompanhado da família. 


O corpo de Deivison foi velado na Câmara dos Vereadores do Recife, sob forte comoção da família, amigos e fãs do seu trabalho no brega pernambucano. Por volta das 13h, a família fechou a cerimônia e pediu privacidade.


Com a entrada limitada, os fãs do cantor se reuniam do lado de fora, relembrando os sucessos da banda. A fila para prestar homenagens saía da Câmara Municipal do Recife e seguia pela Rua Princesa Isabel, no Centro da cidade. 


Antes das 14h, o caixão com o corpo do vocalista da Torpedo saiu em cortejo pelas ruas do Centro da cidade, em uma viatura dos bombeiros. O trânsito ficou interditado pelo cortejo. O caixão foi recepcionado com salva de palmas e gritos em homenagem a Deivison no Cemitério de Santo Amaro, onde o sepultamento foi finalizado por volta das 15h30.


 (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Ao longo do cortejo, uma multidão de fãs do cantor, conhecido por canções como "Como a culpa é minha", do fim de 2011, a "Fase ruim", de 2017. Com camisas da banda Torpedo com o rosto estampado de Deivison, eles cantaram as faixas mais famosas de sua trajetória. Coroas de flores foram levadas para marcar o adeus ao artista.


A aposentada Irani Santos é uma das fãs de Deivison que fizeram questão de comparecer à despedida. “É muita paixão por ele. Esse povo todo aqui, todos amamos ele. Era uma pessoa muito carinhosa com os fãs”, contou.


 (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Pai de Deivison, Marcos Antonio da Silva falou sobre a forte mobilização dos fãs que, pelo carinho ao cantor, lotaram a Câmara Municipal do Recife e o Cemitério de Santo Amaro.


"O que vai ficar de lembrança é o que o público está vendo. São essas lembranças que ele deixou para os pais, fãs e familiares. Deivison lutou muito. Conversávamos bastante e dizíamos um para o outro que ele ia sair dessa. É como ele disse, 'é uma fase ruim'. E agora acabou-se a fase ruim", disse o pai de Deivison.



 (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Carreira

Ex-garçom, com a saúde debilitada pelo câncer, causava uma mobilização de fãs e de outros astros do brega pernambucano para ajudá-lo no tratamento, após ele falar sobre a doença, no meio de 2017, e aparecer publicamente fragilizado.


Os sucessos da Torpedo foram diálogos tristes sobre amor entre Deivison e a cantora do grupo (primeiro, Tayara Andreza, e depois Francyne Roper, que a substiuiu em 2016).


Com essas histórias e o som que renovou a força do brega pernambucano, eles cativaram fãs, influenciaram outros artistas atuais e conquistaram fãs por seu estado e pelo Brasil — ainda mais com a expansão do batidão romântico do Nordeste pelo resto do país.



G1

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