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Em negociação com o Ministério Público Federal (MPF), o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) espera conseguir um acordo de delação premiada .
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, os advogados de Cabral calculam que o ex-governador poderá pegar mais de 44 anos de prisão caso não vingue um acordo de delação premiada com a Justiça.
Preso desde novembro de 2016, Cabral teria se comprometido a falar sobre pelo menos 97 casos de corrupção e outros crimes no governo local, na Alerj, no Tribunal de Justiça, no Ministério Público e até mesmo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ex-governador é acusado de comandar uma organização criminosa responsável por desviar mais de R$ 300 milhões dos cofres públicos. Ele é suspeito de cometer crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes.
Entre as empresas ligadas ao político no esquema de corrupção estão as empreiteiras: Odebrecht; Andrade Gutierrez e a Delta Engenharia.
O político teria exigido percentuais das empresas em troca de grandes obras no Estado do Rio, como a linha 4 do metrô e a reforma do Maracanã.
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